quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Princesa desalento

Minha alma é a princesa desalento
Como o poeta lhe chamou um dia .
é mago a,e palida,e sombria
Como soluços trágicos do vento.
È frágil como osonho dum momento;
Soturna como preces de agonia
Vive do riso duma boca fria:
Minha alma é a Princesa Desalento
Altas horas da noite ela vagueia
E aoluar suavíssimo,que anseia
Põe-se a falar de tanta coisa morta!
O luar ouve a minh"alma ,ajoelhado.
E vai traçar ,fantastico e gelado.
A sombra duma cruz á tua porta
Florbela Espanca
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